Desafio «Sons de Esperança»
O Desafio «Sons de Esperança» foi uma iniciativa promovida pelo Projeto N.O.M.E.S. e a Área Disciplinar de Artes Visuais/Educação Tecnológica da Escola Secundária da Maia, no presente ano letivo, que implicou a realização de um trabalho de expressão visual, original e criativo, subordinado ao tema “Sons de Esperança”, tendo como ponto de partida a audição de uma das três músicas selecionadas para o efeito.
Para a canção de embalar «Wiegala», cantada por Anne Sofie von Otter [ver QR Code], escrita, cantada e tocada por Ilse Weber (assassinada, em Auschwitz, com o marido e o filho mais novo, em 1944), no Gueto de Terezín, na Checoslováquia, a turma do 8A, em Oficina de Artes, orientada pela docente Eva Monteiro, produziu o seguinte trabalho.
|
Para a canção de Shamali Afghan e Zeb Bangash «Yaar» [ver QR Code], Cartas de amor para Darfur, através das quais esperam contribuir para o fim do ódio entre o Afeganistão e o Paquistão, a turma do 8A, em Oficina de Artes, orientada pela docente Eva Monteiro, produziu os seguintes trabalhos:
Para a canção de Jean-Paul Samputu, sobrevivente do genocídio no Ruanda, «No more Genocide» [ver QR Code], uma canção que apela ao perdão e à reconciliação, a turma do 8A, em Oficina de Artes, orientada pela docente Eva Monteiro, produziu os seguintes trabalhos:
Ainda no âmbito do Desafio «Sons de Esperança», os alunos da turma do 12.º M, em Oficina Multimédia B, orientados pela docente Eva Monteiro, produziram 10 experiências sonoras a partir da audição de uma das três músicas selecionadas para o efeito. Desejava-se partilhar apenas uma, a título de exemplo, sobre a canção «Wiegala» de Ilse Weber, cantada por Anne Sofie von Otter, onde a aluna em questão usou também as palavras do sobrevivente de Auschwitz e escritor Primo Levi, mas por problemas técnicos não se consegue esse carregamento.
Também no âmbito do Desafio «Sons de Esperança», os alunos da turma do 11.º M, na disciplina de Desenho A, orientados pela docente Lídia Castro, produziram 49 trabalhos a partir da audição de uma das três músicas selecionadas para o efeito, com a técnica da pintura Sumi-e (sumie ou suiboku), uma técnica antiga de pintura que teve origem na China. A origem da Sumi-e está relacionada com a dinastia Tang e os monges budistas, que a levaram para o Japão. “Sumi”, que significa tinta, e “e”, pintura. Tanto na China como no Japão, a pintura é muitas vezes entendida como uma extensão da caligrafia. Devido a este motivo, as pinceladas de Sumi-e são suaves e deixam-se levar. Não se trata de procurar o controlo da pincelada, mas de conhecer o artista. Estas pinceladas suaves não são feitas para ser figurativas. Os elementos do trabalho aparecem entre pontos e linhas de uma forma simples. O artista da Sumi-e não se detém nos pormenores. Esta pintura nasce de uma filosofia taoísta, a filosofia de “viver em harmonia com o Tao“, com o caminho. Esta filosofia, tal como a pintura Sumi-e, defende conceitos tais como a naturalidade, a simplicidade e a espontaneidade.
Trabalhos com a técnica de pintura Sumi-e a partir da audição da canção «Wiegala» «Wiegala», cantada por Anne Sofie von Otter, escrita, cantada e tocada por Ilse Weber no Gueto de Terezín:
Trabalhos com a técnica de pintura Sumi-e a partir da audição da canção de Shamali Afghan e Zeb Bangash «Yaar», Cartas de amor para Darfur, através das quais esperam contribuir para o fim do ódio entre o Afeganistão e o Paquistão:
Trabalhos com a técnica de pintura Sumi-e a partir da audição da canção «No more Genocide» de Jean-Paul Samputu, sobrevivente do genocídio no Ruanda. Uma canção que apela ao perdão e à reconciliação: