Hanna Frieda Demuth: uma rapariga na Liga das Jovens Alemãs
Figuras 1 e 2. Hanna Frieda Demuth, s/d (Fonte: Coleção privada de Fabian Scheuermann) e Postal de Blankenburg (Harz), Praça do Mercado, 1909 (Fonte: https://www.ansichtskartenversand.com/shop/ak/100/10048103/AK-Blankenburg-Harz-Marktplatz.jpg)
Hanna Frieda Demuth nasceu a 24 de julho de 1924 em Blankenburg (Harz), mas o seu nome do meio, Frieda, era pouco usado. Ficamos a conhecer a sua história através do seu neto Fabian Scheuermann que, em 2017, teve a sensibilidade histórica e humanista de entrevistar a sua avó e de tornar pública a sua história de vida durante o período nazi.
Nos anos 30, Hanna vivia com os pais e os 5 irmãos (3 irmãs e 2 irmãos) num apartamento arrendado em Blankenburg. A mãe era dona de casa, embora também fizesse limpezas na casa da senhoria, e o pai era alfaiate. Hanna caracterizava a sua família como pertencendo às classes trabalhadoras, pelo que se sentia marginalizada ou invisível na escola, e até em sua casa por pertencer a uma família numerosa, dado que as crianças e jovens da sua idade raramente brincavam com ela devido ao seu estatuto económico-social.
Hanna cresceu, assim, com o regime nazi, dado que tinha apenas 8 anos quando o regime se iniciou na Alemanha (1933), fazendo com que ela não se lembre muito da sua vida antes do nacional-socialismo. A sua família não era muito ligada à política, pelo que o pai de Hanna nunca autorizou que esta pertencesse à Liga das Jovens Alemãs, em alemão “Bund Deutscher Mädel" (BDM), até a inscrição no ramo feminino da Juventude Hitleriana se tornar obrigatória em 1936.
Nos anos 30, Hanna vivia com os pais e os 5 irmãos (3 irmãs e 2 irmãos) num apartamento arrendado em Blankenburg. A mãe era dona de casa, embora também fizesse limpezas na casa da senhoria, e o pai era alfaiate. Hanna caracterizava a sua família como pertencendo às classes trabalhadoras, pelo que se sentia marginalizada ou invisível na escola, e até em sua casa por pertencer a uma família numerosa, dado que as crianças e jovens da sua idade raramente brincavam com ela devido ao seu estatuto económico-social.
Hanna cresceu, assim, com o regime nazi, dado que tinha apenas 8 anos quando o regime se iniciou na Alemanha (1933), fazendo com que ela não se lembre muito da sua vida antes do nacional-socialismo. A sua família não era muito ligada à política, pelo que o pai de Hanna nunca autorizou que esta pertencesse à Liga das Jovens Alemãs, em alemão “Bund Deutscher Mädel" (BDM), até a inscrição no ramo feminino da Juventude Hitleriana se tornar obrigatória em 1936.
Figura 3. Lei da Juventude Hitleriana, 1 de dezembro de 1936 (Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9f/Deutsches_Reichsgesetzblatt_36T1_113_0993.jpg)
De facto, a educação da juventude foi uma das principais prioridades na mobilização geral da população dentro do espírito Nacional-Socialista. O futuro do povo alemão devia repousar sobre os ombros de jovens ideologicamente firmes e plenamente conscientes da sua responsabilidade como soldados e mães alemãs. Para esse fim, Baldur von Schirach, o Líder da Juventude do Reich do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães – Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (NSDAP), ordenou a dissolução de quase todas as organizações juvenis alemãs logo em 1933. Trabalhou, então, para as integrar na organização juvenil do NSDAP, a Juventude Hitleriana. Embora a adesão fosse inicialmente voluntária, Schirach utilizou inúmeros argumentos para conseguir a adesão de crianças e jovens. A lei de 1 de dezembro de 1936 tornou a adesão obrigatória para todos os rapazes e raparigas a partir dos 10 anos de idade, e a Juventude Hitleriana transformou-se numa organização estatal. A Juventude Hitleriana preocupou-se não só com a educação político-ideológica, mas também com a educação física. A formação física assumiu formas cada vez mais paramilitares e enfatizava ideais como a força de vontade, a obediência e o cumprimento incondicional do dever.[1]
Através de desportos como a ginástica, a dança folclórica ou a corrida, as raparigas deviam manter os seus corpos saudáveis e estar preparadas para a função social de "mãe" que lhes é atribuída pela ideologia nacional-socialista. Esta preparação para a maternidade incluiu também, por exemplo, o Landjahr (ano no campo). Aqui as raparigas ajudaram durante vários meses na quinta ou na casa de outra pessoa. Nas "noites em casa", no entanto, as raparigas BDM receberam a mesma formação política e ideológica que os rapazes.[2]
[1] https://ghdi.ghi-dc.org/sub_document.cfm?document_id=1564
[2] https://neustadt-und-nationalsozialismus.uni-mainz.de/lexikon/bund-deutscher-m%C3%A4del-bdm
Através de desportos como a ginástica, a dança folclórica ou a corrida, as raparigas deviam manter os seus corpos saudáveis e estar preparadas para a função social de "mãe" que lhes é atribuída pela ideologia nacional-socialista. Esta preparação para a maternidade incluiu também, por exemplo, o Landjahr (ano no campo). Aqui as raparigas ajudaram durante vários meses na quinta ou na casa de outra pessoa. Nas "noites em casa", no entanto, as raparigas BDM receberam a mesma formação política e ideológica que os rapazes.[2]
[1] https://ghdi.ghi-dc.org/sub_document.cfm?document_id=1564
[2] https://neustadt-und-nationalsozialismus.uni-mainz.de/lexikon/bund-deutscher-m%C3%A4del-bdm
Figuras 4 e 5. Cartaz de propaganda à Liga das Jovens Alemãs (Bund Deutscher Mädel), 1936 (Fonte: https://www.ns-zeit-hannover.de/hitler-jugend-hannover/bund-deutscher-m%C3%A4del/) e Hanna Demuth com o uniforme da BDM, à esquerda, s/d (Fonte: Coleção privada de Fabian Scheuermann)
O Mädelschaft (grupo local de 10 a 15 raparigas) em que Hanna foi líder juntava-se aos sábados e domingos, quando iam ao Jugendfilmstunde, um cinema local, onde viam filmes e cantavam canções de propaganda. “A minha avó dizia que estes eram momentos muito emocionantes para ela e para as colegas”, recorda Fabian Scheuermann, neto de Hanna. Pela primeira vez, estas jovens tinham uma voz, um sentimento de pertença a algo, mas ao mesmo tempo de liberdade e de liderança relativamente às gerações mais velhas. Na entrevista que deu a Fabian, Hanna recorda, a título de exemplo, a situação de ter conseguido que uma das suas companheiras não fosse trabalhar como empregada doméstica, em dia de reunião da BDM, fazendo ela própria a exigência à senhora para quem a sua amiga Elfriede trabalhava. Esta ligação levou a que, mais tarde, se tornasse militante do Partido Nacional-Socialista, segundo o neto.
Figura 6. Hanna Demuth, fotografada aqui à esquerda, usa orgulhosamente um distintivo nazi no seu peito, durante o seu "Landjahr", entre 1939 e 1940. (Fonte: Coleção privada de Fabian Scheuermann)
Hanna desejava prosseguir estudos, mas a família não tinha capacidade financeira para cobrir as despesas escolares de todos os seis filhos, pelo que se tornaria injusto privilegiar algum filho, decidindo a família por que nenhum continuasse a estudar.
Entre os anos de 1939 e 1940, com os seus 15 anos, Hanna participou do Landjahr (ano no campo), no nordeste da Alemanha, um programa obrigatório de 8 meses de serviço em áreas rurais, onde era continuado o programa de doutrinação da juventude.
De abril a dezembro, os jovens recrutados eram alojados em antigas casas senhoriais, mosteiros ou pousadas. Havia normalmente 60 jovens no campo. Em três a quatro dias úteis, as manhãs estavam reservadas ao trabalho agrícola; durante a época da colheita, também trabalharam todo o dia. O plano educacional para o Landjahr incluía "treino pré-militar, atletismo, natação, boxe, etc." para os rapazes e "ginástica, atletismo, natação, jogos e dança" para as raparigas. A educação prática e pré-profissional para os rapazes incluía "trabalho manual, trabalho no jardim e na agricultura", para as raparigas "trabalho na cozinha, tarefas domésticas, lavandaria, costura e reparação, jardinagem, ajuda no jardim de infância da aldeia e na agricultura". "Formação política nacional" foi também mencionada como uma parte essencial da educação. Isolados da casa dos pais e da igreja, os jovens eram sujeitos à educação dos acampamentos com cultos, chamadas, exercícios, jogos e celebrações com canções de influência nacional-socialista.[1]
Em 1940, de volta à terra natal, Hanna começa 5 anos de trabalho em funções legais: como aprendiz para um notário e como funcionária judicial num tribunal local do distrito, sendo uma leal defensora do partido nazi, tão eficaz tinha sido a sua doutrinação. Durante este período do início da vida adulta de Hanna, tinha-se iniciado também a II Guerra Mundial. Um dos seus irmãos morre em combate, durante o serviço militar obrigatório no Wehrmacht, na Rússia e Hanna apercebe-se da discriminação feita aos judeus (o antissemitismo na publicação "Der Stürmer", os cartazes “não comprem a judeus”, a menção “Sara” ou “Israel” nos seus documentos legais), mas não reage. Relata até que para a sua comunhão solene a mãe lhe comprou uns sapatos na sapataria em Blankenburg, que era a "Jude Meyer", por lá serem mais baratos e o quanto achou terrível ter de usar sapatos do judeu Meyer!
Próximo do final da guerra, devido ao avanço das tropas russas e americanas que se aproximavam, respetivamente vindas de este e oeste, Hanna foi levada para uma espécie de abrigo nas montanhas Harz, numa floresta próxima da pequena aldeia de Torfhaus, onde trabalhou por algum tempos “Não sei bem as funções que exerceu lá, mas ela disse-me que muitos rapazes por volta dos 14/15 anos estavam a ser treinados para lutar nos últimos dias da guerra. Muitos deles morreram nestes dias nas florestas de Harz”, reconta o neto Fabian.
Depois da guerra, Hanna regressou a Blankenburg/Harz para pouco tempo depois partir para Groß-Umstadt, uma vila no sudoeste da Alemanha (geminada de Santo Tirso, devido aos muitos emigrantes portugueses), onde a sua irmã mais velha, Leni, vivia com os seus dois filhos. Hanna partira a pedido do pai, para ajudar a irmã que se tinha tornado mãe solteira quando o marido morreu na guerra e pelos seus medos de que os russos lhe fizessem algo devido à sua militância no NSDAP e participação na BDM.
Hanna foi dona de casa após 1945, tendo sido sujeita a um processo de desnazificação. Trabalhou em part-time como secretária numa fábrica local e mais tarde num escritório de seguros. Em 1946, Wilhelm Friess, soldado que conseguira sobreviver na Wehrmacht, apesar de coxear por ter perdido dedos dos pés no frio rigoroso da Rússia, conhece Hanna num evento de dança local. Era filho único e vinha de uma família com raízes sociais democratas. Casam-se em 1947 e no ano seguinte nasce o seu primeiro filho. Tiveram mais dois, uma rapariga em 1952 e outro rapaz em 1966. Constroem uma casa em Groß-Umstadt em 1952 e ficam aí a viver até ao fim dos seus dias.
Nos anos que se seguiram a 1945, Wilhelm Friess foi um membro ativo do SPD (Partido Social Democrata Alemão), que tinha sido proibido até então. Hanna apoia-o no seu envolvimento com políticas de esquerda, mas não se juntou ao partido porque jurara a si mesma que nunca mais se envolveria com um partido ou organização política após ter testemunhado o envolvimento Nazi na guerra.
[1] https://de.wikipedia.org/wiki/Landjahr
Hanna desejava prosseguir estudos, mas a família não tinha capacidade financeira para cobrir as despesas escolares de todos os seis filhos, pelo que se tornaria injusto privilegiar algum filho, decidindo a família por que nenhum continuasse a estudar.
Entre os anos de 1939 e 1940, com os seus 15 anos, Hanna participou do Landjahr (ano no campo), no nordeste da Alemanha, um programa obrigatório de 8 meses de serviço em áreas rurais, onde era continuado o programa de doutrinação da juventude.
De abril a dezembro, os jovens recrutados eram alojados em antigas casas senhoriais, mosteiros ou pousadas. Havia normalmente 60 jovens no campo. Em três a quatro dias úteis, as manhãs estavam reservadas ao trabalho agrícola; durante a época da colheita, também trabalharam todo o dia. O plano educacional para o Landjahr incluía "treino pré-militar, atletismo, natação, boxe, etc." para os rapazes e "ginástica, atletismo, natação, jogos e dança" para as raparigas. A educação prática e pré-profissional para os rapazes incluía "trabalho manual, trabalho no jardim e na agricultura", para as raparigas "trabalho na cozinha, tarefas domésticas, lavandaria, costura e reparação, jardinagem, ajuda no jardim de infância da aldeia e na agricultura". "Formação política nacional" foi também mencionada como uma parte essencial da educação. Isolados da casa dos pais e da igreja, os jovens eram sujeitos à educação dos acampamentos com cultos, chamadas, exercícios, jogos e celebrações com canções de influência nacional-socialista.[1]
Em 1940, de volta à terra natal, Hanna começa 5 anos de trabalho em funções legais: como aprendiz para um notário e como funcionária judicial num tribunal local do distrito, sendo uma leal defensora do partido nazi, tão eficaz tinha sido a sua doutrinação. Durante este período do início da vida adulta de Hanna, tinha-se iniciado também a II Guerra Mundial. Um dos seus irmãos morre em combate, durante o serviço militar obrigatório no Wehrmacht, na Rússia e Hanna apercebe-se da discriminação feita aos judeus (o antissemitismo na publicação "Der Stürmer", os cartazes “não comprem a judeus”, a menção “Sara” ou “Israel” nos seus documentos legais), mas não reage. Relata até que para a sua comunhão solene a mãe lhe comprou uns sapatos na sapataria em Blankenburg, que era a "Jude Meyer", por lá serem mais baratos e o quanto achou terrível ter de usar sapatos do judeu Meyer!
Próximo do final da guerra, devido ao avanço das tropas russas e americanas que se aproximavam, respetivamente vindas de este e oeste, Hanna foi levada para uma espécie de abrigo nas montanhas Harz, numa floresta próxima da pequena aldeia de Torfhaus, onde trabalhou por algum tempos “Não sei bem as funções que exerceu lá, mas ela disse-me que muitos rapazes por volta dos 14/15 anos estavam a ser treinados para lutar nos últimos dias da guerra. Muitos deles morreram nestes dias nas florestas de Harz”, reconta o neto Fabian.
Depois da guerra, Hanna regressou a Blankenburg/Harz para pouco tempo depois partir para Groß-Umstadt, uma vila no sudoeste da Alemanha (geminada de Santo Tirso, devido aos muitos emigrantes portugueses), onde a sua irmã mais velha, Leni, vivia com os seus dois filhos. Hanna partira a pedido do pai, para ajudar a irmã que se tinha tornado mãe solteira quando o marido morreu na guerra e pelos seus medos de que os russos lhe fizessem algo devido à sua militância no NSDAP e participação na BDM.
Hanna foi dona de casa após 1945, tendo sido sujeita a um processo de desnazificação. Trabalhou em part-time como secretária numa fábrica local e mais tarde num escritório de seguros. Em 1946, Wilhelm Friess, soldado que conseguira sobreviver na Wehrmacht, apesar de coxear por ter perdido dedos dos pés no frio rigoroso da Rússia, conhece Hanna num evento de dança local. Era filho único e vinha de uma família com raízes sociais democratas. Casam-se em 1947 e no ano seguinte nasce o seu primeiro filho. Tiveram mais dois, uma rapariga em 1952 e outro rapaz em 1966. Constroem uma casa em Groß-Umstadt em 1952 e ficam aí a viver até ao fim dos seus dias.
Nos anos que se seguiram a 1945, Wilhelm Friess foi um membro ativo do SPD (Partido Social Democrata Alemão), que tinha sido proibido até então. Hanna apoia-o no seu envolvimento com políticas de esquerda, mas não se juntou ao partido porque jurara a si mesma que nunca mais se envolveria com um partido ou organização política após ter testemunhado o envolvimento Nazi na guerra.
[1] https://de.wikipedia.org/wiki/Landjahr
Figura 7. Os avós Hanna e Willi, brincando com o neto Fabian, nos anos 90. (Fonte: Coleção privada de Fabian Scheuermann)
Hanna reformou-se oficialmente em 1974, mas continuou a datilografar relatórios clínicos de um médico que tratava de judeus e outros sobreviventes da segunda guerra, tentando conseguir-lhes uma pensão justa pelo seu tempo em campos de concentração ou em campos de trabalho forçado. Como Hanna refere: “Datilografei longos relatórios médicos para um médico que verificou se as doenças dos antigos reclusos de campos de concentração se deviam ao seu tempo no campo de concentração. As informações biográficas sempre fizeram parte destes relatórios. Dizia que o Sr. Müller tinha sido enviado para o campo de concentração porque pertencia ao SPD ou ao KPD ou porque era judeu. Estas histórias tiveram uma tremenda influência sobre mim. Quando as escrevia, sempre esperei que as coisas corressem bem para esta pessoa, que ela fosse reconhecida e que, pelo menos, recebesse uma pequena pensão extra. Na verdade, tive essa sensação com toda a gente. Levei estas histórias a peito.” Terá sido este trabalho que a fez procurar mais informação sobre a época em que viveu, tendo lido imensos livros sobre o Nazismo e o Holocausto e começado a falar com o seu neto sobre isto, também.
Figura 8. Fabian entrevista a avó Hanna, em 2017. (Fonte: https://www.fluter.de/bund-deutscher-maedel-oma-zeitzeugin)
“Eu, nascido em 1985, vivi a maior parte da minha infância e adolescência na mesma casa que os meus avós em Groß-Umstadt. Todos os dias, depois da escola, por vários anos, almocei com eles na sua cozinha” relembra o neto. “Lembro-me que, durante bastantes anos da minha juventude, a minha avó sentava-se com auscultadores à máquina de escrever. Hoje, acho que ela tentou de alguma forma compensar o encobrimento da situação e morte de tantas pessoas na Alemanha entre 1933 e 1945 com trabalho diligente.”
Wilhelm Friess morreu em 2012. Hanna Frieda Demuth morreu dia 9 de março de 2021.
Este trabalho foi realizado tendo por base uma entrevista feita por email e por Zoom com o neto de Hanna, Fabian Scheuermann, entre os dias 28 de março e 23 de maio de 2022, bem como uma entrevista que o mesmo realizou à avó, disponível em https://www.fluter.de/bund-deutscher-maedel-oma-zeitzeugin.
Figura 9. Lápide da sepulputura dos avós Hanna e Willi. (Fonte: Coleção privada de Fabian Scheuermann)
Trabalho realizado por: Maria Inês d'Alte e Mafalda Coelho, 11.º I
Wilhelm Friess morreu em 2012. Hanna Frieda Demuth morreu dia 9 de março de 2021.
Este trabalho foi realizado tendo por base uma entrevista feita por email e por Zoom com o neto de Hanna, Fabian Scheuermann, entre os dias 28 de março e 23 de maio de 2022, bem como uma entrevista que o mesmo realizou à avó, disponível em https://www.fluter.de/bund-deutscher-maedel-oma-zeitzeugin.
Figura 9. Lápide da sepulputura dos avós Hanna e Willi. (Fonte: Coleção privada de Fabian Scheuermann)
Trabalho realizado por: Maria Inês d'Alte e Mafalda Coelho, 11.º I