Atividade «Pode acontecer de novo» - Reflexão escrita
Após assistir ao documentário, a frase que mais se destacou e me fez reflectir foi: “Só fica na memória o que não pára de doer”.
Aquilo que nos dá prazer e felicidade torna-se intenso no momento ou momentos em que acontece. Perdura na nossa memória mas vai-se desvanecendo… Aquilo que nos dói, dói imenso… Quando acontece sentimos essa dor, e ela fica sempre a doer como uma ferida aberta que não cicatriza. Até se pode ser rico, viajar, ter tudo aquilo que se sonha e se quer… Mas, se houver dor… não há dinheiro no mundo que compre esse sofrimento… Dói sempre… e perdura … perdura ao longo do tempo… Dentro desta temática lembrei-me dos prisioneiros de guerra: eles sobreviveram à guerra colonial e o nosso Estado até tentou apagar-lhes da memória essa dor dando-lhes um subsídio, isto é, “calando-os”, “silenciando-os”. Mas, com o passar dos anos os familiares dessas pessoas relatam que eles, desde esse preciso momento, vivem em constante sofrimento, alguns porque perderam “membros”, outros não conseguem apagar das suas memórias esses episódios aterradores, e recordam constantemente os momentos em que as suas vidas chegaram ao fim… não porque morreram, mas porque se tornaram pessoas tristes, sofridas, tornando-se frias e revoltadas…
Após assistir ao documentário, a frase que mais se destacou e me fez reflectir foi: “Só fica na memória o que não pára de doer”.
Aquilo que nos dá prazer e felicidade torna-se intenso no momento ou momentos em que acontece. Perdura na nossa memória mas vai-se desvanecendo… Aquilo que nos dói, dói imenso… Quando acontece sentimos essa dor, e ela fica sempre a doer como uma ferida aberta que não cicatriza. Até se pode ser rico, viajar, ter tudo aquilo que se sonha e se quer… Mas, se houver dor… não há dinheiro no mundo que compre esse sofrimento… Dói sempre… e perdura … perdura ao longo do tempo… Dentro desta temática lembrei-me dos prisioneiros de guerra: eles sobreviveram à guerra colonial e o nosso Estado até tentou apagar-lhes da memória essa dor dando-lhes um subsídio, isto é, “calando-os”, “silenciando-os”. Mas, com o passar dos anos os familiares dessas pessoas relatam que eles, desde esse preciso momento, vivem em constante sofrimento, alguns porque perderam “membros”, outros não conseguem apagar das suas memórias esses episódios aterradores, e recordam constantemente os momentos em que as suas vidas chegaram ao fim… não porque morreram, mas porque se tornaram pessoas tristes, sofridas, tornando-se frias e revoltadas…
Penso que este sentimento, esta revolta deve ser sentida por todos aqueles que passaram pelo terror nazi, estando nos campos de concentração, ou por aqueles que viram os seus familiares serem conduzidos para um destino desconhecido que se traduziu, muitas vezes, numa viagem sem regresso.
Este é um sofrimento que dói, dói e nada faz essa dor parar porque vive eternamente na nossa memória coletiva.
Paula Almeida, Assistente Operacional da ES Vilela
Este é um sofrimento que dói, dói e nada faz essa dor parar porque vive eternamente na nossa memória coletiva.
Paula Almeida, Assistente Operacional da ES Vilela