Uma recensão crítica
Apenas com 24 anos, Primo Levi, um químico nascido em Turim, foi capturado pelas forças alemãs a 13 de Dezembro de 1943. Nos interrogatórios, o italiano declarou-se como cidadão de raça judaica, sendo assim mandado para Fóssoli, chegando a este campo de internamento em finais de Janeiro de 1944. Mas a 22 de Fevereiro desse mesmo ano, partiu numa viagem de 15 dias, com destino a Auschwitz. Aí ficou até Janeiro de 1945, quando os soldados russos chegaram ao campo e este foi libertado.
Neste período de tempo retratado, conheceu gente de quem teve de se despedir mais tarde, como por exemplo Alberto; trabalhou na Buna e lutou até ao fim para se ajudar a si e a quem esteve ao seu lado.
Apenas com 24 anos, Primo Levi, um químico nascido em Turim, foi capturado pelas forças alemãs a 13 de Dezembro de 1943. Nos interrogatórios, o italiano declarou-se como cidadão de raça judaica, sendo assim mandado para Fóssoli, chegando a este campo de internamento em finais de Janeiro de 1944. Mas a 22 de Fevereiro desse mesmo ano, partiu numa viagem de 15 dias, com destino a Auschwitz. Aí ficou até Janeiro de 1945, quando os soldados russos chegaram ao campo e este foi libertado.
Neste período de tempo retratado, conheceu gente de quem teve de se despedir mais tarde, como por exemplo Alberto; trabalhou na Buna e lutou até ao fim para se ajudar a si e a quem esteve ao seu lado.
“Se Isto É Um Homem” tem uma linguagem clara e trata dois anos da vida de Primo Levi. A maneira que o autor usa para descrever cada momento ao pormenor faz com que seja possível imaginar as situações, os cheiros, a fome, o frio, o desespero de vida que se viveu nos campos, por cada um, mas Levi foi dos poucos que ficaram para contar a sua história e um pouco da de outros.
No campo de Auschwitz perdeu a sua identidade: passou a ser um Haftling, e o seu nome, desde então, um número: 174 517.
Na noite de 18 de Janeiro de 1945, Primo não foi na marcha de evacuação (como fora o seu melhor amigo Alberto) porque adoecera com escarlatina. A verdade é que a doença o salvou. Despedira-se do amigo antes de este seguir na marcha, onde desaparecerá, tal como outros quase vinte mil prisioneiros de Auschwitz e de outros campos. Apesar de não ser um momento para sorrir, este foi um dos meus preferidos no livro pois perder um melhor amigo, a pessoa em quem se pode confiar no meio de milhares ou milhões, é muito mau e faz-nos valorizar as amizades.
Sendo assim, aconselho a leitura deste livro a todas as pessoas. Penso que foi bem escrito e dá-nos a possibilidade de imaginar, de certa maneira, o que alguns milhões de pessoas passaram.
Este livro é um dos que melhor caracteriza a situação passada pelos Judeus na 2ª Guerra Mundial, no campo que ficou símbolo do extermínio nazi.
Beatriz Serôdio, 9.º B
No campo de Auschwitz perdeu a sua identidade: passou a ser um Haftling, e o seu nome, desde então, um número: 174 517.
Na noite de 18 de Janeiro de 1945, Primo não foi na marcha de evacuação (como fora o seu melhor amigo Alberto) porque adoecera com escarlatina. A verdade é que a doença o salvou. Despedira-se do amigo antes de este seguir na marcha, onde desaparecerá, tal como outros quase vinte mil prisioneiros de Auschwitz e de outros campos. Apesar de não ser um momento para sorrir, este foi um dos meus preferidos no livro pois perder um melhor amigo, a pessoa em quem se pode confiar no meio de milhares ou milhões, é muito mau e faz-nos valorizar as amizades.
Sendo assim, aconselho a leitura deste livro a todas as pessoas. Penso que foi bem escrito e dá-nos a possibilidade de imaginar, de certa maneira, o que alguns milhões de pessoas passaram.
Este livro é um dos que melhor caracteriza a situação passada pelos Judeus na 2ª Guerra Mundial, no campo que ficou símbolo do extermínio nazi.
Beatriz Serôdio, 9.º B