A história ficcionada «No útero do Holocausto» foi elaborada por quatro alunos do 10.º Ano do Curso de Ciências e Tecnologias do Agrupamento de Escolas de Vilela que frequentam, no presente ano letivo, o Projeto N.O.M.E.S. (Nomes e Olhares para a Memória e Ensino da Shoá) em horário extracurricular.
Sensibilizados para a temática do Holocausto por no ano letivo transato já terem frequentado este projeto, no âmbito do qual, elaboraram a Exposição «Deportados portugueses na II Guerra Mundial. Do internamento em França aos campos de concentração nazis», este grupo de alunos, após várias hipóteses de trabalho, resolveu produzir um texto ficcional a partir da leitura do livro «Os bebés de Auschwitz» de Wendy Holden.
Após selecionar uma das histórias retratadas no referido livro, o grupo decidiu reescrever essa mesma história a partir da perspetiva do bebé no útero daquela mãe, prisioneira dos nazis e sobrevivente às inspeções médicas de Mengele. Após esta decisão, o grupo elaborou uma cronologia descritiva dos acontecimentos vividos pelo bebé a partir da leitura dos vários capítulos que abordam a história de Priska e de Hanka, tendo de seguida passado à redação do texto ficcionado sempre a partir da perspetiva da criança no útero da mãe.
Esta perspetiva foi selecionada pela sua originalidade mas também devido às próprias palavras de Hanka na fase final do livro, onde esta destaca que sempre teve uma aversão patológica a gritos e berros. «Se alguém me falar de forma agressiva, tudo o que quero fazer é correr e esconder-me. Não esqueçamos que nasci com os punhos cerrados erguidos junto aos ouvidos. Considero que isto se deve ao que senti durante o tempo que passei no útero e durante as primeiras semanas após o meu nascimento.» Por outro lado, todos os acontecimentos vividos por Priska e Hanka aconteceram, metaforicamente, no útero do Holocausto, bem no âmago destes terríveis acontecimentos.
Sensibilizados para a temática do Holocausto por no ano letivo transato já terem frequentado este projeto, no âmbito do qual, elaboraram a Exposição «Deportados portugueses na II Guerra Mundial. Do internamento em França aos campos de concentração nazis», este grupo de alunos, após várias hipóteses de trabalho, resolveu produzir um texto ficcional a partir da leitura do livro «Os bebés de Auschwitz» de Wendy Holden.
Após selecionar uma das histórias retratadas no referido livro, o grupo decidiu reescrever essa mesma história a partir da perspetiva do bebé no útero daquela mãe, prisioneira dos nazis e sobrevivente às inspeções médicas de Mengele. Após esta decisão, o grupo elaborou uma cronologia descritiva dos acontecimentos vividos pelo bebé a partir da leitura dos vários capítulos que abordam a história de Priska e de Hanka, tendo de seguida passado à redação do texto ficcionado sempre a partir da perspetiva da criança no útero da mãe.
Esta perspetiva foi selecionada pela sua originalidade mas também devido às próprias palavras de Hanka na fase final do livro, onde esta destaca que sempre teve uma aversão patológica a gritos e berros. «Se alguém me falar de forma agressiva, tudo o que quero fazer é correr e esconder-me. Não esqueçamos que nasci com os punhos cerrados erguidos junto aos ouvidos. Considero que isto se deve ao que senti durante o tempo que passei no útero e durante as primeiras semanas após o meu nascimento.» Por outro lado, todos os acontecimentos vividos por Priska e Hanka aconteceram, metaforicamente, no útero do Holocausto, bem no âmago destes terríveis acontecimentos.